Com uma capitalização de mercado de mais de US$ 19 bilhões, GameFi e os jogos de blockchain parecem estar voltando à cena das criptomoedas, fazendo uma nova investida em sua luta contra o mercado tradicional de videogames, que soma US$ 175 bilhões em vendas. Títulos como Axie Infinity, superando US$ 1 bilhão em vendas de ativos dentro do jogo, despertaram o interesse do mercado tradicional de jogos. Não é à toa que estamos vendo gigantes como Ubisoft e Square Enix no setor de GameFi.
Embora tenha suas raízes no entretenimento, a GameFi também trilha seu caminho em oportunidades educacionais. O PiP World exemplifica essa tendência, entregando uma plataforma visionária que engloba a GameFi, Web3 e educação financeira. Seu compromisso é simplificar e popularizar o conhecimento financeiro para o público geral, se aproveitando de simulações de jogos envolventes para tornar o processo de aprendizado mais acessível e agradável.
Neste artigo, apresentaremos o conceito de GameFi para aqueles que ainda não estão familiarizados com ele. Antes de analisarmos as origens dos jogos em blockchain, vamos começar com uma definição simples sobre GameFi. Em seguida, consideramos algumas dinâmicas populares para monetização de jogos em títulos GameFi existentes, como o Play-to-earn (jogar para ganhar) e propriedade de ativos. Também apresentamos algumas das redes mais populares para criação de jogos de blockchain e o que podemos esperar no futuro da GameFi.
Para os novatos na tecnologia Web3, incluímos uma explicação sobre como dar os primeiros passos no mundo da GameFi. Concluímos com uma análise do futuro dos jogos em blockchain, explorando o conceito de organizações autônomas descentralizadas (DAOs) e como elas já estão moldando os atuais títulos populares de GameFi.
O que é GameFi?
GameFi nada mais é do que monetização dos videogames. Semelhante ao popular termo DeFi, ou finanças descentralizadas, GameFi é uma fusão das palavras em inglês para "jogo" e "finanças", game e finance, respectivamente.
GameFi é um termo bastante amplo e, como explicaremos neste artigo, os títulos considerados como GameFi podem ter elementos financeiros totalmente diferentes uns dos outros. Por exemplo, alguns jogos de blockchain recompensam os jogadores pela conclusão de tarefas dentro do jogo, enquanto outros podem permitir a geração de ganhos graças à venda dos vários ativos que um jogador possui.
É importante observar que a GameFi não está relacionada a jogos de azar. Os jogos que consideramos parte desse setor emergente exigem que os jogadores combinem suas habilidades e estratégias para gerar ganhos. Embora a sorte possa fazer parte desses jogos, ela não é o fator predominante para determinar quem ganha ou recebe as recompensas financeiras.
História da GameFi
As origens do termo GameFi remontam a novembro de 2019, quando os fundadores da MixMarvel, uma produtora de jogos em blockchain, discursaram na Wuzhen World Blockchain Conference, na China, sobre como a tecnologia subjacente às criptomoedas poderia revolucionar o setor de videogames.
No entanto, especialmente para os leitores ocidentais, o termo tenha ganhado notoriedade após a sua primeira utilização por Andre Cronje, fundador da Yearn, em um tweet de setembro de 2020. Desde então, o termo "GameFi" tem sido usado com crescente regularidade para descrever jogos com elementos financeiros apoiados pela tecnologia blockchain.
Apesar do aumento na popularidade do termo ser recente, a história da GameFi é quase tão antiga quanto o próprio Bitcoin. Os primeiros servidores do Minecraft com integrações de BTC, o site de 2013 Gambit.com, títulos como Bombermine e serviços peer-to-peer que permitem a monetização de títulos convencionais com BTC representam alguns dos primeiros esforços no campo que hoje chamamos de GameFi. Posteriormente, projetos como a Huntercoin usaram a tecnologia blockchain para ir além de simples pagamentos, permitindo a monetização de jogos por meio da mineração de criptomoedas.
Graças à sofisticação da linguagem de programação da rede Ethereum, o seu lançamento em 2015 apresentou novas oportunidades para os desenvolvedores de videogames. Com isso, nascia a primeira oportunidade para que os programas fossem armazenados e executados na cadeia, permitindo a criação de aplicativos. Entre eles estavam os jogos de blockchain, como o CryptoKitties, que aproveitaram o novo padrão ERC-721 para representar ativos no jogo na forma de tokens não fungíveis.
Desde então, o interesse pelos NFTs cresceu e novas blockchains surgiram com otimização de desempenho, inspirando uma enorme inovação no setor de GameFi. Hoje, estamos começando a ver os frutos dos esforços desses inovadores, e os jogos de blockchain estão crescendo exponencialmente.
Como funcionam os jogos GameFi?
Hoje em dia, a GameFi tem muitas formas diferentes. Por isso, os mecanismos pelos quais os jogadores podem gerar ganhos por meio de seu jogo variam. No entanto, temos alguns pontos importantes para mencionar. Muitos dos jogos de blockchain mais populares atualmente usam uma combinação dos seguintes recursos para monetizar a ação.
Play-to-earn (Jogar para ganhar)
Em alguns jogos de blockchain, os jogadores recebem recompensas financeiras por completarem os objetivos do jogo. Os fundos concedidos nos títulos play-to-earn normalmente se originam de uma reserva de tokens nativos armazenados em um contrato inteligente.
Por exemplo, no popular jogo Axie Infinity, baseado em Ethereum, uma parte do token AXS é reservada para recompensar os seguintes eventos:
Vencer batalhas e torneios
Cuidar de seu pedaço de terra
Negociar no mercado Axie Infinity
Reproduzir Axies
Possuir ativos
Vários jogos de blockchain se baseiam no princípio da propriedade de ativos digitais. O Bitcoin foi o primeiro a trazer a escassez digital à tona com a blockchain, enquanto os tokens não fungíveis (NFTs) a expandiram. Os NFTs podem representar diversos ativos digitais e físicos, inclusive itens de jogos.
A propriedade digital de ativos exclusivos cria oportunidades econômicas que não eram possíveis antes. No CryptoKitties ou no Axie Infinity, por exemplo, os jogadores podem combinar duas criaturas representadas por NFTs para criar uma terceira criatura. Como parte das funções do Play to earn (Jogar para ganhar), este novo ativo pode ser utilizado para venda ou até mesmo alugado, onde há a divisão dos ganhos gerados entre o proprietário e o mutuário.
Embora não tenham exatamente as mesmas características de um jogo padrão, os mundos virtuais on-line, popularmente conhecidos como metaversos, também permitem que seus habitantes monetizem seu tempo por meio da propriedade de ativos. No coração de locais como o Cryptovoxels, Upland, Big Time, The Sandboxe Decentraland está o conceito de propriedade de terras, e esses lotes são negociados livremente nos mercados secundários.
Os proprietários podem monetizar seus lotes da mesma forma que no mundo físico. Além da venda direta de suas propriedades, é possível criar eventos que podem gerar ganhos em tokens negociáveis ao longo do tempo ou até mesmo alugar seu terreno para que outra pessoa crie ações de monetização. Ande por um desses espaços virtuais compartilhados e você verá vários maneiras para monetizar o terreno. Exemplos disso são terrenos com cassinos, lojas virtuais e locais para shows.
É interessante notar que a economia está apenas começando a surgir nesses mundos. Por exemplo, em março de 2021, o Tominoya Casino na Decentraland contratou pessoas reais para recepcionar seus apostadores e atuar como equipe de atendimento aos clientes. Essa é uma tendência tem tudo para ser algo cada vez mais utilizado. Alguns até estimam que a "economia do metaverso" acabará superando a do mundo real à medida que as pessoas aproveitarem as novas oportunidades oferecidas por esses mundos virtuais.
Recursos da DeFi
Alguns projetos de GameFi introduzem conceitos do setor DeFi para recompensar os jogadores. Conceitos como yield farming, mineração de liquidez e staking são familiares a qualquer pessoa com experiência em DeFi e podem proporcionar um meio de gerar renda passiva a partir de jogos de blockchain. Se você não conhece a DeFi, pode saber mais sobre os conceitos similares à GameFi em nosso Guia da DeFi .
Jogos de blockchain, como Axie Infinity, Aavegotchi e Nine Chronicles, se aproveitam de alguns recursos utilizados na DeFi.
Principais protocolos GameFi
Embora os primeiros títulos de GameFi tenham usado a blockchain do Bitcoin, a maioria dos jogos modernos de blockchain pode ser encontrada em redes que utilizam contratos inteligentes. Dessas, a Ethereum foi a primeira e continua sendo a mais popular entre os desenvolvedores e os jogadores.
No entanto, o foca da Ethereum está na descentralização e segurança, e não no desempenho. Como o espaço de bloco da Ethereum é limitado, aqueles que exigem os tempos de liquidação menores devem incentivar os mineradores a incluir sua transação por meio da taxa incluída. Quando a demanda excede a quantidade de espaço disponível no bloco, o custo da transação aumenta rapidamente, repelindo alguns usuários que não tem poder aquisitivo tão grande. Isso representa um problema para os desenvolvedores de jogos de blockchain. Um jogo simplesmente nunca terá a base de usuários como os títulos convencionais se muitas das ações realizadas por um jogador exigirem uma taxa de transação exorbitante.
Por isso, muitos desenvolvedores estão agora se afastando da Ethereum e indo em direção a redes mais rápidas e de maior capacidade. Entre alguns exemplos estão:
Como começar a jogar jogos de blockchain
Cada jogo de blockchain é diferente. Portanto, este guia tratará apenas sobre a GameFi em geral e como dar os primeiros passos. Para obter ajuda mais avançada, recomendamos acessar os guias de cada jogo.
1. Crie uma carteira Web3
Diferentemente de outros aplicativos populares da Web, a maioria dos jogos de blockchain não usa um sistema tradicional de contas com nome de usuário/senha. Em vez disso, o usuário se identifica no jogo usando uma carteira Web3.
A carteira necessária para jogar dependerá da rede na qual o jogo está hospedado. Por exemplo, para jogar Axie Infinity, será necessário ter uma carteira Web3 compatível com Ethereum, como a OKX Wallet ou a Metamask
2. Adquira todos os ativos necessários para jogar
Muitos jogos de blockchain exigem que você possua um ou mais ativos no jogo para poder jogar. Por exemplo, para jogar Axie Infinity, você deve ter pelo menos três Axies em sua carteira Web3.
Outros títulos podem exigir a compra de uma moeda digital no jogo. Em muitos casos, é possível comprar essas moedas em uma exchange, como a OKX, ou dentro do próprio jogo.
3. Faça login com sua carteira Web3
A maioria dos títulos GameFi mais populares da atualidade é jogada em seu navegador. Portanto, você deverá fazer login usando a sua carteira Web3 para entrar no universo do jogo.
Para isso, acesse o site do jogo desejado e procure a opção de conectar sua carteira. Sua carteira solicitará que você confirme a ação assinando uma mensagem do site. A própria carteira cria a assinatura e você simplesmente confirma clicando no botão Assinar.
Conforme mencionado anteriormente, a carteira Web3 funcionará como sua conta, e qualquer progresso feito será salvo por meio dela. Ela também serve como seu inventário de itens e, dependendo da interoperabilidade, todos os ativos armazenados lá podem ser usados para jogar o jogo.
Descentralização da GameFi com DAOs
Normalmente, o desenvolvimento de jogos é algo altamente centralizado. Um estúdio projetará, produzirá e lançará um título, assumindo a responsabilidade exclusiva por quaisquer atualizações futuras. Muitos projetos de GameFi, no entanto, buscam compartilhar a tomada de decisões com os próprios jogadores.
O mecanismo para colocar isso em ação é conhecido como organização autônoma descentralizada. Em uma DAO, os detentores de tokens podem produzir e votar em propostas de atualização dos projetos. Muitas vezes, essas propostas terão um impacto direto sobre as características monetárias do jogo. Por exemplo, a DAO pode votar para aumentar a recompensa de uma determinada ação no jogo como forma de promoção.
Para participar de uma DAO na GameFi, você deve possuir o token de governança de um projeto. Muitas vezes, o número de tokens é diretamente proporcional ao poder de voto de um membro. Em resumo, os usuários com o maior número de tokens têm maior poder de decisão em assuntos relacionados ao futuro do projeto.
Alguns jogos têm suas próprias DAOs nativas. Um bom exemplo é o título Alien Worlds, que tem seis DAOs, cada uma representando um planeta diferente no RPG multiplayer de ficção científica (também conhecido como MMORPG).
É interessante notar que algumas DAOs da GameFi não são específicas de um determinado título. Projetos como o Yield Guild Games buscam aproveitar o valor de vários jogos de blockchain para seus membros. A DAO principal da YGG e suas sub-DAOs específicas de títulos reúnem ativos no jogo, permitindo que os jogadores os levem para dentro dos jogos, gerando renda para a comunidade.
O estado atual da GameFi
Embora muitos acreditem que o mercado geral de criptomoedas ainda não tenha atingido todo o seu potencial de alta, a GameFi apresentou um início fantástico no final de 2023. Apesar da desaceleração nos últimos meses devido ao medo de outro crash global, os desenvolvedores de GameFi continuam a refinar seus projetos e a exibir seus melhores trabalhos com trailers atrativos exibindo uma gameplay e mecânicas de jogo inovadoras. Isso permite que os projetos atraiam o interesse de jogadores que buscam possuir ativos no jogo, ganhar criptomoedas e participar de comunidades descentralizadas. Com projetos empolgantes de GameFi como Shrapnel e Illuvium chegando em breve, poderemos ver um grande aumento no interesse pela GameFi e no número de carteiras ativas exclusivas quando esses jogos forem lançados e estiverem disponíveis para o público geral.
Obstáculos da GameFi
O caminho para a adoção em massa da GameFi certamente parece promissor, à medida que vemos os projetos da GameFi se tornarem cada vez mais sofisticados e grandes desenvolvedores de jogos entrarem no cenário da GameFi. Mas ainda existem alguns obstáculos que a GameFi precisa superar para conquistar o público de jogos da Web2.
Jogabilidade divertida e envolvente
Resumindo, os títulos GameFi precisam focar em tornar a jogabilidade divertida se quiserem que os jogadores da Web2 mudem para a Web3. A principal preocupação dos projetos de GameFi é que, embora ofereçam a oportunidade de lucro ao longo do tempo, eles simplesmente não são tão objetivamente divertidos quanto seus equivalentes da Web2. Vejamos dois jogos que pertencem ao mesmo gênero, mas que tiveram recepções muito diferentes. Hearthstone é um popular jogo de cartas colecionáveis desenvolvido pela gigante dos jogos Activision Blizzard e é considerado um dos jogos de cartas de maior sucesso de todos os tempos. Desde a elaborada e estratégica construção de baralhos até os incríveis efeitos gráficos, Hearthstone conquistou o público em todo o mundo devido à sua natureza de "pegar e jogar" e à notável profundidade tática.
Compare esse cenário com Gods Unchained, um jogo de cartas digital que se inspira claramente em títulos como Hearthstone e Magic: The Gathering por apresentar mecânica de jogo e temas de fantasia semelhantes. Embora os aspectos de propriedade de cartas e a existência de um valor monetário para cada carta possam atrair os jogadores, é notável a falta a profundidade estratégica e o acabamento gráfico necessários para competir com os grandes nomes do gênero de jogos de cartas. Sem uma base de jogadores ativa para apoiar o jogo, talvez não vejamos muitas atualizações de conteúdo a longo prazo, pois os projetos não são incentivados financeiramente a manter o jogo em andamento com atualizações e correções de bugs.
O estigma de NFTs duvidosos
O artigo da Time Magazine sobre como o Axie Infinity deixou muitos jogadores filipinos endividados afastou o público que tem receio em relação a como os NFTs são tratados e valorizados nos títulos GameFi. Para que a GameFi consolide seu lugar no setor, atinja novos patamares e aumente a adoção geral na comunidade de jogos, ela precisa se livrar da negatividade de ser associada à natureza de "pump and dump" dos projetos duvidosos de NFT. Em vez de imitar o passado, os títulos GameFi de hoje precisam criar um ecossistema NFT transparente e justo que supere o modelo inicial apresentado pela Axie Infinity. Isso pode variar desde a incorporação de um sistema de resgate para NFTs no jogo, de modo que eles tenham um valor intrínseco associado a eles, até o esclarecimento sobre a utilidade que esses NFTs oferecerão na compra.
O futuro da GameFi
Apesar da sua origem estar fortemente ligada aos primórdios das criptomoedas, a GameFi está apenas começando a chamar a atenção do público em geral. O sucesso de um de seus principais títulos, Axie Infinity, demonstra claramente o crescimento do nicho. Em agosto de 2021, o Axie Infinity se tornou o primeiro jogo de blockchain a ultrapassar US$ 1 bilhão em vendas de tokens, um quinto delas apenas na primeira semana, e já recebeu mais de um milhão de jogadores ativos diariamente.
Embora os jogos de blockchain anteriores tenham tido dificuldades para atrair o público em geral, a tecnologia que os respalda e a compreensão dela se desenvolveram a ponto de os novos títulos de GameFi poussírem grandes bases de fãs. Para alguns analistas do setor, os jogos representam o caminho mais provável para o aumento na adoção da blockchain.
Os mais de 2,7 bilhões de jogadores de videogame em todo o mundo já estão bastante familiarizados com a noção de escassez de itens digitais, tokenização e moedas dos jogos. Enquanto isso, a tecnologia blockchain capacita esses jogadores de uma forma que traz benefícios claros, tanto financeiramente quanto em termos de desenvolvimento de um título. Portanto, não é difícil imaginar que a GameFi esteja abocanhando fatias cada vez maiores do mercado global de videogames, avaliado em US$ 175 bilhões.
De fato, a Blockchain Game Alliance, uma organização com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a GameFi, já tem membros notáveis, incluindo o estúdio de jogos Ubisoft e a fabricante de chips AMD. De fato, a Ubisoft anunciou em maio de 2021 que o foco de seu sexto evento do Entrepreneurs Lab seria a GameFi.
Considerando o sucesso do Axie Infinity e o número de jogos de blockchain atualmente em desenvolvimento em vários protocolos de blockchain, fica claro que a GameFi tem um futuro brilhante pela frente. No entanto, é difícil prever como esse futuro se desenvolverá. Embora os recursos apresentados neste artigo certamente permanecerão importantes em muitos títulos de GameFi, o ritmo de evolução da tecnologia de blockchain hoje significa que novas inovações provavelmente surgirão. Muitos desses avanços certamente chegarão aos videogames e trarão consigo novas e empolgantes maneiras de monetizar novas experiências.
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